segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mais um dia em NYC

O metro de NYC é bem confuso. As linhas se juntam e separam, várias passam pelo mesmo trilho, as estações (a grande maioria) são sujas e feias (embora os trens sejam bem limpos, conservados e novos). Depois de entender tudo, planejamos nosso dia 11 de julho, começando com a travessia (a pé) da ponte do Brooklyn. Acordamos tarde e fomos até a estação York do Metro (linha F). Descemos, caminhamos uns 2 ou 3 quarteirões e começamos a atravessar a ponte. O calor estava infernal, mas a vista estava bonita.

A ponte é realmente bonita e percebemos vários cadeados presos em diversos lugares. Esses cadeados simbolizam uma tradição de casais que, para eternizarem seu amor, prendem cadeados com seus nomes na ponte e jogam as chaves no mar.

 Ao sairmos da ponte, caminhamos até o marco zero (antigo World Trade Center). Estão em ritmo acelerado na construções de umas 5 torres, um memorial e um Hub de transporte. Vai ficar muito bonito o local. Em seguida caminhamos até Wall Street e, finalmente, fomos até a estátua da liberdade. Ás 18hs já estávamos voltando pro Hotel. Claro que ainda tínhamos muitas coisas para visitar, mas o cansaço falou mais alto e decidimos voltar pro hotel. Desta vez mais cedo.

Chegamos em NY !

Dia 10 de julho foi dia de viagem para New York City  (NYC). Rápida, porém bem chata.
Acordamos cedo pois tínhamos que devolver o carro. Isso foi bem fácil e rápido. Incrível como o processo de aluguel de carro é eficiente na Flórida. Como já havíamos pago pelo tanque cheio, pudemos devolver o carro no ´osso´, o que realmente facilitou muito as coisas. A esta altura, tínhamos 9 malas para embarque (em 6 pessoas). Compramos 6 malas em Miami. Tanto a ROSS quanto o WALMART vendem malas muito boas e baratas. Malas por 59,99 ou 89,99 dolares são comuns de encontrar, e de marcas boas como Sansonite e Swiss. No final ficou uma média de 1,5 mala por pessoa (sem contar as mochilas !). Culpa das compras de Miami e Orlando.

Ao chegar no Aeroporto, a primeira surpresa. O Check-in era feito fora do Aeroporto. Isso mesmo, na calçada de entrada. Um pessoal fazia check-in, pegava suas malas e colocava num carrinho para ser levado para dentro do Aeroporto. Sem custo. Apenas pediram uma "caixinha pelo serviço". Caixinha essa que calculamos como USD 2,00 por mala :-(

Mas deu tudo certo. Não sabemos se o serviço realmente funciona ou se a caixinha foi boa demais, o que importa é que as malas chegaram em NY direitinho. No todo o voo foi bem traquilo. A novidade era que a comandante da aeronave era uma mulher... e loira. Ainda bem que avião não faz baliza !  :-D

Chegamos em NYC por volta das 13hs. Pegamos dois taxis (quase não coube as malas). E já de cara percebemos o quanto NY é caótica e muita parecida com São Paulo. Ruas e sinalizações ruins, sujeiras, pedintes e mendigos na rua, etc. Tudo que uma cidade grande tem. Os taxistas são malucos no trânsito.



Após fazermos os check-in no hotel, pegamos o Metro e fomos para a quinta avenida (5th avenue) andar um pouco. Mesmo sendo domingo (10/07/2011), tinha muito movimento da quinta avenida e à beira do Central Park. Ambulantes, prédios antigos e ornamentados, buzinas e chicletes pisados na calçadas nos faziam lembrar da Praça de República, Praça da Sé e outros pontos de São Paulo. Porém, com lojas de marcas famosas e caras como Prada, Louis Vuitton, GAP, Swarovski, Tiffany Co., etc, a 5th avenida conseguia manter seu Glamour.


Descemos a 5th avenida até a 42 Street onde viramos para a Times Square. Final de tarde, show de painéis e luzes, e não mais do que isso. Voltamos ao hotel para podermos jantar no Applebees mais a noite.

Volta para Miami

Dia 09 de julho, sábado, foi dia de voltar para Miami. Cansados de dois dias de parques, acordamos tarde e voltamos de carro. Aprendemos a confiar no GPS, que é muito bem detalhado aqui nos EUA. Porém, às vezes, ele manda você entrar em uma via que possui um pedágio apenas para carros com SUNPASS (espécie de SEMPARAR aqui dos states) e, se você não tiver um desses, paga uma multa de USD 100,00! Quase entramos numa dessas no dia anterior (quando voltávamos do parque da Universal). Paramos no acostamento e - obviamente - engatamos a marcha à ré para não entrarmos no pedágio exclusivo para SUNPASS, aonde o GPS nos encaminhou.

Uma outra coisa que está se tornando comum na Flórida é o pedágio CHARGE-BY-PLATE; ou seja, basta passar, tira-se uma foto do seu carro, e depois cobra-se do proprietário pela placa reconhecida na foto. No nosso caso - um carro alugado - fomos informados de que estes pedágios, e eventuais multas, seriam cobrados posteriormente no cartão de crédito.

A volta foi bem tranquila e rápida. Fomos pela Florida Turnpike, cujo sistema de pedágio é bem interessante. Na primeira cabine, você apenas pega um ticket que registra o local e horário. Após isso, cada saída cobra um valor diferente, dependendo do quanto você rodou. Bem justo. No nosso caso - claro! - pagamos o FULL, pois atravessamos toda a área coberta por este tipo de pedágio. O valor ficou em pouco mais de 13 dólares. Se quiser ir de Orlando para Miami pagando pouco (em torno de 3 dólares), deve-se ir pela Interestadual 95 (I-95)  - e não pela Florida Turnpike! A vantagem da Turnpike é ter vários postos de serviços ao longo da estrada (coisa que a I-95 não tem!).

Na volta a Miami, 'só' fizemos um pouco mais de compras (de coisas que ainda faltavam - acreditem se quiser - nas infinitas listas que tínhamos), e nos preparamos para viajar para Nova Iorque, logo no dia seguinte.

Dia da Universal Studios

Ok. Um dia na Disney, outro em um parque da Universal. Como tínhamos dois dias de parques em Orlando, resolvemos escolher 1 dia de Disney e outro de Universal. Dentre os dois parques da Universal, escolhemos o menos badalado atualmente, que é o Universal Studios (em detrimento ao Universal Island of Adventure). O motivo, na verdade, foi muito simples: o Island of Adventure inaugurou recentemente o Castelo de Hogwards (do Harry Potter) e tínhamos certeza absoluta de que estaria super lotado. Acertamos na mosca! Na Entrada dos parques da Universal (uma grande praça com lojas e restaurantes) de cada 10 pessoas que se encaminhavam para o Island of Adventure, duas iam para o Universal Studios.












Chegamos ao parque da Universal Studios e, logo de cara, percebemos que o foco principal do parque eram os estúdios de filmes de Hollywood. Havia vários personagens de desenhos (Pica Pau, Simpsons, etc.) e uma montanha russa bem radical. Várias atrações misturam atuações teatrais, vídeos e diversão. Destacamos três atrações que não podem (MESMO!) deixar de serem vistas. A primeira é o simulador de montanha russa dos Simpsons; um exemplo extraordinário de imersão (tipo cinema 180 graus, com carrinho que se mexe em todas as direções e exala aromas diversificados). A segunda, é a montanha russa radical, chamada FAST FORWARD. O carrinho sobe na vertical (literalmente!), faz loopings e movimentos radicais na descida - excelente! A terceira é, sem dúvida, a atração Disaster. Uma demonstração de um set de filmagem, aonde uma simulação de desastres acontecem a um metro de distância de você - bem legal!


A impressão que tivemos da Universal é que ela tem atrações mais interessantes que a Disney, porém a Disney é bem mais detalhada e organizada. Por exemplo: as filas das atrações da Disney são pura diversão e entretenimento. As da Universal as filas são... normais e chatas. Tudo parece mais bonito e mais perfeito na Disney. Porém a Universal é mais megalomaníaca, abusa de efeitos especiais como fogo, explosões, etc. Assim como na Disney, a Universal fecha o parque com um evento especial de fogos de artifício, filmes famosos e épicos, e um belíssimo show de luzes. No fim, os dois parques valem MUITO a pena. ;-)  Com certeza iremos planejar alguma de nossas futuras férias de modo a ficar mais de 1 semana curtindo os diversos parques de Orlando.